Dicas e Artigos
Doenças mais comuns na raça
Dentição Dupla
Muito comum em raças de pequeno porte, o yorkshire terrier pode ter dentição dupla, em outras palavras, na época em que começa a trocar a dentição, que geralmente ocorre entre 4 e 7 meses, os dentes de leite não caem ocasionando um incômodo terrível.
Com isso o acúmulo de resíduos aumenta aparecendo assim tártaro e mau hálito.
É um problema muito perigoso, uma vez que o animal se sentindo incomodado pode parar de comer. E o tártaro pode trazer uma série de infecções. Por isso é sempre bom prestar atenção nos dentes de seu cãozinho.
Uma dica que dou aos futuros donos é que ofereçam ossos duros e mastigáveis para que, especialmente na época em que os dentes de leite devem cair, ajudem a amolecerem e assim caem e no lugar aparecem os definitivos.
Importante utilizar ossos de verdade e ou brinquedos duros. Alguns petiscos e imitações de ossos são prejudiciais e não é aconselhável
Muito importante também irem acostumando o Yorkie com a escovação com escova de dente e pasta de dente espcífica para cães.
Caso até 1 aninho de idade os dentes de leite ainda não tenham caído, aconselho que recorram ao procedimento veterinário para extraí-los, evitando assim maiores problemas.
Fechamento tardio da moleira
Normalmente a moleira (Fontanela) do filhote fecha entre os 20 a 30 dias de vida, é fácil perceber, porque tem o mesmo aspecto da moleira de um bebê, aquela saliência mole na parte superior da cabeça.
No entanto o fechamento tardio da moleira se dá quando passado essa época continua aberta, muito comum entre filhotes de cruzamentos entre cães visando à miniaturização, e quando filhotes nascem muito pequenos. Esse problema normalmente se resolve quando o filhote atinge os 3 meses de vida.
Durante período da moleira aberta, todo cuidado é pouco, pois uma queda e ou pancada acidentais podem ocasionar desmaios, deixarem sequelas e até serem fatais.
Existem yorkies que são tão pequenos que chegam a nunca fechar a moleira, e por isso requerem cuidados especiais para toda a vida.
A desnutrição também pode afetar esse fechamento, assim como a genética. Certifique-se que o seu animal está tendo uma alimentação adequada.
Há suplementos que ajudam no fechamento caso seu filhote apresente, consulte um veterinário para administrar de maneira adequada.
Luxação de Patela
A luxação da patela ocorre quando há o deslocamento da rótula (patela-joelho traseiro) do sulco do fêmur, sendo este o local em que ela normalmente se movimenta. É muito comum na raça yorkshire.
Este deslocamento pode ocorrer por várias razões, incluindo a malformação do sulco do fêmur. Há as razões externas também, um animal muito atlético, ou que é criado em gaiolas na maior parte da sua vida, também se é criado em chão muito liso e escorregadio têm maior probabilidade.
A luxação da patela pode ocorrer ocasionalmente ou continuamente e dependendo do grau de severidade, a rótula pode voltar ao lugar sozinha ou pode ser necessária a intervenção veterinária. Um dos sintomas da luxação da patela é a claudicação (ato de mancar).
Displasia da Retina (olho)
A displasia de retina é caracterizada por um desenvolvimento anormal da retina que dependendo do grau de severidade pode ocasionar certa perda de visão ou até mesmo a cegueira total.
Pode ocorrer em qualquer raça de cães e tem predisposição genética. Os portadores já nascem com a doença.
Cães que têm uma forma leve de displasia da retina pode não apresentar sintomas da doença. Em cães com casos mais graves de RD, os sintomas podem incluir não querendo entrar em áreas escuras (como corredores ), bater em coisas e deficiência visual óbvia.
Causas:
Em alguns cães , displasia da retina pode ser uma condição herdada. Outras causas de RD em cães podem incluir infecções pré-natais , tais como o vírus do herpes. O vírus do herpes pode causar uma inflamação grave no olho e na retina displasia pode se desenvolver mais tarde na vida . Parvovirose, trauma, exposição a toxinas e exposição à radiação podem causar displasia retinal em cães.
Atrofia Progressiva da Retina - PRA–PRCD
Atrofia Progressiva da Retina, enfermidade que atinge especificamente o campo responsável pela formação das imagens.
Pode ocorrer em qualquer cachorro e tem predisposição genética. Os portadores já nascem com a doença. Normalmente é feito um exame de DNA para descobrir se o cão é portador ou não da doença.
Os portadores não podem reproduzir de maneira alguma, pois essa doença passa em 100% dos casos.
Alguns animais possuem maiores pré-disposição do que outros para desenvolvê-la, e com o passar dos anos, a doença pode levar a cegueira.
É importante ao proprietário do animal ficar atento aos sinais apresentados pelo pet, como se chocar com frequência contra os objetos e paredes, e todas as outras situações que demonstram a dificuldade do animal em enxergar, principalmente nos períodos noturnos.
O diagnóstico deve ser realizado por um profissional especializado em oftalmologia, sendo que, infelizmente, não há tratamento para a doença, sendo os cuidados com o animal essenciais nesses casos.
O animal costuma se adaptar com a cegueira, e passa a aguçar outros sentidos, como a audição e olfato. Se o cão for um reprodutor, existe a possibilidade dos filhotes também terem a doença, por isso o cruzamento, neste caso, não é aconselhável.
Colapso de traqueia
No colapso traqueal, há estreitamento da traqueia ocorrendo o seu colapso durante a respiração, o que faz com que o cachorro tenha tosse.
Esta enfermidade é uma forma de obstrução da traquéia causado por flacidez e achatamento dos anéis cartilaginosos. É também referida como um síndrome que atinge cães de raças pequenas que, ocasionalmente, pode ocorrer em raças grandes ou em outras espécies animais.
O problema é comumente observado em cães de meia idade ou idosos, em geral entre os seis a sete anos de vida. Entretanto, têm sido diagnosticados casos em cães com idade entre um e cinco anos portadores de problemas respiratórios. Tem predisposição genética. Por tanto, se forem visitar um criador e, observarem cães tossindo muito, pode ser um sinal dessa doença.
Alopecia - Genes vermelho(chocolate) e azul
Com a popularidade do yorkshire terrier aparecem os “comerciantes” e os acasalamentos errôneos e irresponsáveis. Aumentando o índices de problemas de saúde. Dois deles muito conhecidos e até procurados por muitas pessoas é o yorksihre que nasce com o “gene azul” ou o “gene vermelho” (chocolate). O yorksihre do gene azul, já nasce cinza e o gene vermelho, nasce todo vermelho ou fulvo e vermelho, que alguns chamam de chocolate.
Yorkshires com essa pelagem tem a doença chamada alopecia,também chamada de Displasias Foliculares Ligadas à cor, ou seja, queda de pêlos. Pode ocorrer a queda de pelos nas extremidades como pernas e orelhas. Ou o pelo simplesmente se mantem curto e nunca cresce como o esperado para a raça. Acredita-se que este problema está ligado a condição hormonal ou a falta de melanina, e nos estudos feitos até o momento esse problema está ligado aos referidos genes.
A ALOPECIA POR DILUIÇÃO DE COR é uma condição dermatológica rara e hereditária que tem sido descrita em cães da raça Doberman Pinschers, Teckel, Yorkshire Terriers e Chow-Chow. A doença ocorre nos cães de cor azul, ou castanho-claro na pelagem.
Sua etiologia é desconhecida, mas os genes para cor de pelagem desempenham um papel significativo na condição.
De acordo com publicação da revista The Yorkshire Terrier de 1999, este gene quando dominante causa a escassez e a coloração azulada da pelagem. A doença, percebida quando o filhote nasce, causa, além da queda total dos pelos até um ressecamento da pele, que pode ser comparada a de um elefante. Outro gene normalmente recessivo comentado na publicação é o vermelho, que provoca o nascimento de yorkies de coloração avermelhada ou chocolate.
É observado que tem maior incidência em Yorkshire muito pequenos, que muitos chamam de "micro" uma tendência de pelagem mais rala e falha.
Lembrando que todo filhote de yorkshire deverá obrigatoriamente nascer preto e ir clareando com o tempo. Este é o correto e esperado pelo padrão oficial da raça.